Olá,
Hoje eu faço 30 anos (#medo) e para marcar a data semana passada eu fiz uma página do meu smash comemorativa. Foi uma noite ótima no Espaço Craft fazendo smash com as amigas.
Achei este texto no site Sobre a Vida que retrata meus 30.
Beijos
Mulheres de 30 anos
As mulheres são deslumbrantes por essência. Leves e loucas. Vivas e afiadas. Fascinantes e cortantes.
Mas há um tipo de mulher que me chama especialmente a curiosidade nos últimos tempos: a mulher de 30 anos. Talvez um pouco mais ou um pouco menos.
Noto um suave desespero misturado com euforia nesse tipo
de mulher. Sim, estou generalizando, antes que me acusem. Se você não
está, sorria, fique em paz e siga em frente.
Falo com aquelas que entenderam o que eu estou tentando dizer.
O frio na espinha que desce pelo corpo ano após ano aumenta.
Ela fez algumas escolhas importantes na vida e agora está repensando seriamente o que realmente vai querer dali para frente.
Mas começa a achar que não é tão novinha quanto achava
ser e não é tão sábia quanto gostaria. Continua dando cabeça, mas com
menos frequência e intensidade. É a crise dos 30.
Se casou jovem fica repensando a vida
que tem. As amigas solteiras e baladeiras causam uma inveja que ela
própria não assume. Olha para o lado e vê seu marido suavemente
autocentrado e preso em seu trabalho. O tesão de antigamente já não rola
intenso. Se já teve filhos aquele desgosto aumenta. Olha aquelas
crianças que tanto ama pela casa, não se arrepende de nada, mas outro
lado seu respira profundamente e questiona o tipo de vida que tem
levado. Oscila entre apatia e esperança.
As solteiras estão confusas com a vida
que levam. Escolheram mil parceiros em potencial, mas não sabem
exatamente quem escolher e qual o critério. Olham as amigas casadas e
suspiram fundo pensando “o que será que há de errado comigo?”. Atingiram
certa independência financeira e social, e a ideia de maternidade
começa a tocar como um alarme. Tem muitas opções, mas sente que está num
labirinto emocional. Ela começa a se sentir envergonhada de conviver
com amigos e colegas mais jovens. Parece que tem que dar explicações de
sua própria idade e do porquê não casou e teve filhos.
É uma fase de intensidade, ela já consegue saber (com
relativa segurança) quem é, o que quer da vida e onde quer chegar.
Apesar de questionar se isso é profundo ou superficial consegue dar
conta do recado.
Em essência é uma mulher que se sente como um turbilhão
de possibilidades. Nenhuma parece clara, mas ela anseia fortemente que
chegue o dia que o horizonte seja nítido para ela seguir adiante sem
tanta angústia.
Enquanto isso ela desfruta daquele sabedoria sapeca que só a mulher de 30 e poucos tem.
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